Há quase três meses sem conseguir que Davi Alcolumbre paute sua sabatina, André Mendonça resolveu plantar na imprensa que a resistência se deve a seu “perfil lavajatista”. A Folha reforça o enredo falacioso e publica hoje que Luiz Fux anda pressionando pela escolha do “terrivelmente evangélico”.

A colunista social do jornal diz que os demais ministros estão incomodados, pois “uma vez no STF, Mendonça se uniria a magistrados derrotados para reverter o resultado de votações sobre temas que representaram derrotas para a Lava Jato”.

Devem estar falando de outro André Mendonça, não do ex-assessor de Dias Toffoli que foi colocado por Jair Bolsonaro no lugar de Sergio Moro para aparelhar politicamente a Polícia Federal e afastá-la do combate à corrupção.

A nova versão do candidato de Bolsonaro, com quem Fux nem quer falar mais, resolveu defender até o Estado laico.

Mas está em Mateus 7:15, “cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores”.

Aproveitem e leiam a ótima reportagem da Crusoé que acompanhou recente pregação de Mendonça.