Amoêdo reitera críticas ao Novo e diz ter “simpatia” pelo Cidadania
João Amoêdo (foto), fundador do partido Novo, reiterou suas críticas à legenda nesta quinta-feira (2) e disse que ainda não definiu seu futuro político...
João Amoêdo (foto), fundador do partido Novo, reiterou suas críticas à legenda nesta quinta-feira (2) e disse que ainda não definiu seu futuro político. Em entrevista ao UOL, o ex-candidato à Presidência da República disse que a sigla perdeu a identidade ao aprovar o uso do Fundo Partidário. Como mostramos, a decisão foi tomada na última terça-feira (28).
Questionado sobre seus próximos passos na política, Amoêdo afirmou que não há conversas sobre o tema em andamento. O fundador do Novo disse, no entanto, ter uma “simpatia” pelo Cidadania.
“Eu tenho simpatia por alguns partidos. Eu tenho simpatia pelo Cidadania, acho que é um partido que tem coisas boas, eu gosto da liderança. Mas não tenho nenhuma proximidade com nenhum deles. Acho que o DEM era um partido que lá atrás tinha algumas ideias parecidas com o Novo, mas hoje não existe mais”, afirmou ele.
Ainda na entrevista, Amoêdo descartou a possibilidade apoiar o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, seu ex-colega de partido, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, caso eles decidam concorrer ao Planalto.
“Me incomoda imaginar que teremos como sucessor pessoas que fizeram campanha para o Bolsonaro. Tanto o Tarcísio quanto o Zema fizeram campanha, subiram no palanque com o Bolsonaro. […] Bolsonaro não subirá no palanque do Tarcísio ou do Zema? Eu não gostaria um desses dois sendo eleitos e Bolsonaro sendo chamado para ser ministro”, afirmou.
O fundador do Novo também disse que não se arrepende de ter votado em Lula no segundo turno, mas criticou algumas decisões tomadas pelo petista nos dois primeiros meses de gestão, sobretudo na área econômica. Ele afirmou que o governo apresentou “ideias retrógradas”, como a revisão no marco do saneamento e da taxa de longo prazo do BNDES. Amoêdo também se queixou dos “ataques a quem empreende no Brasil”.
“Acho que tudo isso traz uma instabilidade e vai na direção contrária do que ele tinha se proposto a fazer. A última coisa que a gente gostaria é que o grande legado do presidente Lula fosse ter tirado o Bolsonaro”, disse Amoêdo.
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