Amazônia: após recorde no 1º trimestre, alertas de desmatamento caem em abril
Os alertas de desmatamento na Amazônia caíram 67,9% em abril, na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo 329 km². Os dados são do sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)...
Os alertas de desmatamento na Amazônia caíram 67,9% em abril, na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo 329 km². Os dados são do sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Trata-se da menor taxa verificada nos últimos três anos.
O resultado interrompeu uma sequência de duas altas consecutivas do indicador, que contribuíram para que a região registrasse recorde de alertas de desmatamento no primeiro trimestre, somando 941,34 km². A marca rendeu críticas a Lula e aumentou a pressão sobre a ministra Marina Silva após as promessas de campanha.
Amazonas (89 km²), Pará (86 km²) e Mato Grosso (80 km²) foram os estados lideraram o ranking de alertas do mês passado.
O Deter é uma medida um pouco grosseira, que por isso é chamada apenas de “alertas de desmatamento”. Para conferir de fato quanto o desmatamento diminuiu ou aumentou, é preciso esperar a divulgação do Prodes, também pelo Inpe, no final do ano. No entanto, é possível ter uma panorama ao observar agregado dos últimos meses, como afirmou Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, para Crusoé.
Nos últimos nove meses, 5.977 km² de floresta foram incluídos na lista. A taxa acumulada é a maior desde 2015, início da série histórica, o que aponta que o índice de desmatamento está elevado.
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