Alvos da Lava Jato, Barata e Constantino buscam aprovação de negócio no Cade
Quem diz que a Lava Jato prejudica o ambiente de negócios no País não reparou na expansão da Expresso Guanabara, do empresário Jacob Barata Filho...
Quem diz que a Lava Jato prejudica o ambiente de negócios no País não reparou na expansão da Expresso Guanabara, do empresário Jacob Barata Filho.
Desde o ano passado, o grupo de Barata tem comprado operações da concorrente Nossa Senhora da Penha, que pertence à holding Comporte, de Henrique Constantino.
Mas o maior negócio – a aquisição de 77 linhas de ônibus interestaduais – está prestes a ser fechado, dependendo apenas da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Em petição protocolada no mês passado, os advogados de Barata e Constantino solicitaram o aval do órgão. No documento, eles alegam que a “operação já foi aprovada pela ANTT” e que “não resultará em concentração horizontal ou integração vertical” do mercado.
“A presente operação permitirá a melhoria do serviço prestado pela Guanabara à sociedade”, garantem.
Quem defende os interesses de Barata no Cade é o escritório de Rodrigo Mudrovischt, advogado do ministro Gilmar Mendes e de vários investigados da Lava Jato, dentre eles a petista Gleisi Hoffmann; o delator Claudio Melo Filho, ex-diretor da Odebrecht; e o próprio Barata.
No caso das linhas de ônibus, a banca conta ainda com a experiência do advogado Victor Rufino, que era o procurador-chefe do Cade até maio de 2017.
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