Alvo de Flávio Bolsonaro e de auditores investigados é exonerado da Corregedoria da Receita no Rio
O auditor-fiscal Christiano Paes Leme Botelho, alvo dos advogados de Flávio Bolsonaro, foi exonerado do cargo de chefia do escritório da Corregedoria da Receita Federal no Rio...
O auditor-fiscal Christiano Paes Leme Botelho, alvo dos advogados de Flávio Bolsonaro, foi exonerado do cargo de chefia do escritório da Corregedoria da Receita Federal no Rio.
No Diário Oficial de quinta-feira (3), a exoneração aparece como “a pedido”. Mas tudo indica que Botelho foi alvo de pressão superior, depois que Flávio recorreu ao GSI, à Abin e até ao pai, alegando que seus dados teriam sido acessados irregularmente por um grupo de Botelho.
Na verdade, o senador tenta anular no tapetão e sem provas a ação penal que responde por crime de peculato, ao lado do ex-assessor Fabrício Queiroz.
O pior nessa história é que Flávio usa como argumento um dossiê montado por auditores que foram alvo da Corregedoria por crimes e irregularidades, como Marco Aurélio Canal, que chegou a ser preso acusado de chefiar esquema de cobrança de propina de alvos da Lava Jato.
Uma matéria da Folha de hoje insiste na tese, sem qualquer comprovação, de que integrantes da Corregedoria da Receita no Rio tinham acesso invisível a dados fiscais de terceiros. E ainda relaciona o caso às mensagens roubadas da Lava Jato publicadas pelo Intercept. Um salada.
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