Alvaro Dias sobre suplente solto por Gilmar: “Cada um responde por si”
Alvaro Dias falou na Jovem Pan sobre seu suplente no Senado, o empresário Joel Malucelli, o último a se entregar após os mandados de prisão cumpridos pela Operação Rádio Patrulha, que prendeu também, entre outros, o ex-governador do Paraná Beto Richa; sua esposa, Fernanda Richa; e o irmão dele, Pepe Richa. “Todos já foram liberados pelo Gilmar Mendes. Mas é um caso em que...
Alvaro Dias falou na Jovem Pan sobre seu suplente no Senado, o empresário Joel Malucelli, o último a se entregar após os mandados de prisão cumpridos pela Operação Rádio Patrulha, que prendeu também, entre outros, o ex-governador do Paraná Beto Richa; sua esposa, Fernanda Richa; e o irmão dele, Pepe Richa.
“Todos já foram liberados pelo Gilmar Mendes. Mas é um caso em que cada um responde por si. Em matéria de ética, de comportamento, cada um responde por si. Não é justo transferir responsabilidade. Eu continuo defendendo a operação Lava Jato. É o momento mais importante na história recente do Brasil. Os acusados terão oportunidade de se defender, de se explicar. Se condenados, o rigor da lei – é isso que nós queremos. Então o meu suplente foi acusado, está se defendendo. Espero que ele se defenda bem. Torço para que ele seja absolvido. Mas ele já teve um gesto de grandeza: ele foi ao Senado e protocolou uma carta, desistindo de assumir o Senado Federal se porventura eu me licenciar ou me eleger presidente da República, enquanto não concluir esse inquérito e não resolver esse impasse. Então esse é o procedimento.”
Dias aproveitou para lembrar do tempo em que ele próprio mandava prender:
“Quando eu fui governador e algum servidor público era acusado, eu o afastava e investigava. Se nada fosse verdadeiro em relação à denúncia, ele retornava com as minhas homenagens e era promovido. Se o inquérito constatasse desvios, ele era preso! Eu prendia! Porque existia na época a prisão administrativa, que dava ao chefe do Executivo a prerrogativa de prender sem passar por um processo judicial. Era a chamada prisão administrativa e estava na Constituição. Foi retirada em 1988 da Constituinte. Eu, como governador, fui o único chefe do Executivo a usar esse expediente da prisão administrativa. Prendi 28! Fazia o inquérito, constatava o desvio, colocava na cadeia!”
Suplente de Álvaro Dias é um dos três foragidos da operação que prendeu Richa e sua mulher
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)