Aliada de Anderson Torres pode ser indiciada por CPMI, diz jornal
Investigadores da CPMI do 8 de janeiro dizem ter elementos suficientes para sugerir o indiciamento de Marília Ferreira (foto), delegada da Polícia Federal, que foi diretora de Inteligência do Ministério da Justiça no governo de Jair Bolsonaro, durante a gestão de Anderson Torres...
Investigadores da CPMI do 8 de janeiro dizem ter elementos suficientes para sugerir o indiciamento de Marília Ferreira (foto), delegada da Polícia Federal, que foi diretora de Inteligência do Ministério da Justiça no governo de Jair Bolsonaro, durante a gestão de Anderson Torres, informa a Coluna do Estadão.
Marília não foi ouvida pela CPMI, mas, para os técnicos, há indícios de que ela esteve envolvida na produção do boletim de inteligência em que se baseou a operação da PRF (Polícia Rodoviária Federal) no segundo turno das eleições de 2022. Foram feitas diversas blitze rodoviárias em redutos petistas, o que é interpretado como tentativa de interferência.
Num texto achado pelos investigadores no bloco de notas do celular da delegada, ela diz ter participado de diversas reuniões com Torres, que teria pressionado a cúpula da PF para encontrar ligações entre o PT e facções criminosas e para intensificar o trabalho ostensivo em redutos eleitorais da sigla.
Marília também foi subsecretária de inteligência do Distrito Federal quando Torres era o secretário de Segurança. Ela deveria ter sido ouvida pela CPMI em 12 de setembro, mas obteve habeas corpus de Kassio Nunes Marques para não depor.
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