Alexandre Soares Silva, na Crusoé: “Saudades dos sentimentos falsos”
Em seu artigo na Crusoé desta sexta-feira (16), Alexandre Soares Silva (foto) disserta sobre os mortos e da saudade que sente da “decência fingida” em comentários sobre eles...
Em seu artigo na Crusoé desta sexta-feira (16), Alexandre Soares Silva (foto) disserta sobre os mortos e da saudade que sente da “decência fingida” em comentários sobre eles.
“Apesar desse ditado, o consenso ao longo da história sempre foi o de que você pode, sim, falar mal dos mortos. É só esperar um pouco.”
“Quanto, porém? Depois que uma pessoa morre, quanto tempo temos que esperar pra poder falar mal dela? Eu não sei, mas diria que pelo menos até que os parentes tenham saído do velório, dormido uns dois dias e voltado a trabalhar.”
“Sim, eram sentimentos falsos. Mas que saudades dos sentimentos falsos. Que saudades de quando as pessoas fingiam que eram melhores do que são. Que saudades da decência fingida, e da vaga e pouco convincente aparência de bons sentimentos.”
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