Alexandre Soares Silva, na Crusoé: de tolo a tolo
"A melhor coisa de ter sido operado às pressas e quase morrido foi ter passado três semanas longe das tolices dos outros – das tolices de atores e políticos e jornalistas, e todo esse tipo de pessoa que costuma dar opiniões usando só um quarto do cérebro", diz Alexandre Soares Silva (foto), em sua coluna para a Crusoé desta semana...
“A melhor coisa de ter sido operado às pressas e quase morrido foi ter passado três semanas longe das tolices dos outros – das tolices de atores e políticos e jornalistas, e todo esse tipo de pessoa que costuma dar opiniões usando só um quarto do cérebro”, diz Alexandre Soares Silva (foto), em sua coluna para a Crusoé desta semana.
“— Mataram o ex-primeiro ministro japonês!
— Um bolsonarista entrou numa festa e matou um petista!
E coisas charmosas desse tipo. […]Foram, a rigor, três semanas de desintoxicação da tolice alheia. Obviamente mantive as minhas próprias tolices fermentando no seu habitat cerebral, mas do mesmo modo que (eu presumo) funciona com a flora intestinal, elas não sobrevivem muito bem sem trocas constantes com o mundo exterior — de modo que senti uma diminuição súbita e notável da minha própria tolice. Saí do hospital um dos homens menos tolos que já existiram.”
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