Alexandre Soares Silva: Minha conspiração é mais bonita que a sua
Em sua coluna quinzenal na Crusoé, Alexandre Soares Silva fala das teorias da conspiração como "formas de dramaturgia, com sua própria beleza e poder", mas ainda desprezadas, "como foram desprezadas tantas formas de dramaturgia no seu início"...
Em sua coluna quinzenal na Crusoé, Alexandre Soares Silva fala das teorias da conspiração como “formas de dramaturgia, com sua própria beleza e poder”, mas ainda desprezadas, “como foram desprezadas tantas formas de dramaturgia no seu início”.
“Uma teoria que queria criar é a de que – mas está preparado? É esta: por mais espantoso que seja, não há registros de ondas no mar antes de 1904. Nada na literatura, nada em quadros, nada em relatos de navegantes.
Devo dizer isto de jeito convincente, a ponto de pelo menos causar uma dúvida: ‘Meu Deus, será?’. E é só o que peço, porque essa dúvida momentânea é ao mesmo tempo sinistra e agradável. Ela é o segredo da apreciação estética das conspirações, e o que as distingue das outras formas de dramaturgia, porque em todas as outras sabemos logo de cara que são invenções.
Então aceite meus tweets com imagens antigas de mares sem onda, e descrições homéricas de mares planos mesmo durante tempestades; se não encontrar isso em Homero, devo ser capaz de encontrar algo que pareça sugerir isso em algum outro poeta épico em alguma língua do mundo.”
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