Em novo parecer, Davi Alcolumbre manteve a maioria das mudanças feitas pela Câmara na lista de categorias que não terão de congelar salários até dezembro de 2021.

O congelamento dos salários do funcionalismo público é a contrapartida criada por Paulo Guedes e Alcolumbre à liberação de R$ 60 bilhões a estados e municípios.

No relatório, Alcolumbre mantém a possibilidade de reajuste das seguintes categorias: agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, das Forças Armadas, guardas municipais, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, profissionais de saúde e profissionais de assistência social.

Durante a sessão, o presidente do Senado disse que vai incluir, também, os professores na lista. “Assim, pedindo apoio de vossas excelências para que a gente saia unificado, quero incluir os trabalhadores da educação nas exceções previstas na proposta. Será por meio da educação e do trabalho dos nossos professores que poderemos sair dessa crise com um país mais fortalecido.”

Dessa forma, Alcolumbre rejeita apenas a proposta da Câmara de incluir policiais legislativos no rol das categorias que estarão de fora do congelamento dos salários.

Como mostramos, a economia inicial prevista pelo Ministério da Economia com o congelamento dos salários seria de R$ 130 bilhões. Com a desidratação do texto na Câmara, o valor caiu para R$ 43 bilhões. Como Alcolumbre manteve a maioria das mudanças, a economia não deverá ser muito maior.

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