AGU vai liberar exploração na Foz do Amazonas, diz jornal
A AGU, sob o comando do grande Jorge “Bessias” Messias, deve entrar em cena para que Lula e a Petrobras consigam explorar petróleo na foz do...
A AGU, sob o comando do grande Jorge “Bessias” Messias, deve entrar em cena para que Lula e a Petrobras consigam explorar petróleo na foz do Rio Amazonas.
A informação é do Globo, publicada nesta terça-feira (8).
A advocacia-geral deve deve divulgar, nos próximos dias, um documento para liberar governo de apresentação de avaliação ambiental da área.
O estudo é uma exigência do Ibama, órgão técnico subordinado ao Ministério do Meio Ambiente, que trava o projeto de exploração desde maio.
A matéria é motivo de embate entre os ministros do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), e de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), responsável pela Petrobras.
No dia 17 de maio, o Ibama vetou uma licença ambiental à estatal para explorar petróleo na Foz do Amazonas. A decisão técnica se deu sem conhecimento prévio de Lula. O petista se sentiu traído pelo episódio.
“Não restam dúvidas de que foram oferecidas todas as oportunidades à Petrobras para sanar pontos críticos de seu projeto, mas que este ainda apresenta inconsistências preocupantes para a operação segura em nova fronteira exploratória de alta vulnerabilidade socioambiental”, aponta relatório do órgão.
O presidente do Ibama, Ricardo Agostinho, que assina a nota, ainda comparou o projeto ao caso da usina hidrelétrica de Belo Monte, que levou ao primeiro rompimento de Marina com o PT, após ser derrotada pela então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff.
A Petrobras reapresentou pedido para explorar a região no final de maio, após Silveira mandar a estatal contornar o veto do Ibama e manter as sondas de exploração já instaladas na foz “dentro da mais estrita legalidade”.
Lula está do lado da Petrobras. “Se explorar esse petróleo tiver problemas para a Amazônia, certamente não será explorado. Mas eu acho difícil, porque fica a 530 km de distância da Amazônia”, disse o petista logo após o veto do Ibama, em maio.
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