AGU pede à CPI que depoimento de ex-diretor da Abin seja reservado
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu nesta segunda-feira (31/7) à CPMI do 8 de Janeiro que o depoimento do ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha seja reservado a parlamentares e assessores. A AGU argumentou que a divulgação das informações prestadas na oitiva podem comprometer as investigações da agência...
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu nesta segunda-feira (31/7) à CPMI do 8 de Janeiro que o depoimento do ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha seja reservado a parlamentares e assessores. A AGU argumentou que a divulgação das informações prestadas na oitiva podem comprometer as investigações da agência.
Cunha foi nomeado em abril pelo presidente Lula para chefiar a assessoria especial de Planejamento e Assuntos Estratégicos do GSI após ser exonerado do comando da Abin em março. Uma semana após assumir, foram divulgadas imagens do então ministro-chefe do GSI, Gonçalves Dias, dentro do Palácio do Planalto durante os ataques do dia 8 de janeiro.
“Uma primeira justificativa apresentada para tanto diz respeito ao fato de que a simples exposição dos nomes e das imagens dos agentes da Abin, ao deporem ou serem citados em uma sessão de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, que, inclusive, nos dias de hoje, costuma ser televisionada para todo o país, não só poderia comprometer atividades ou missões de inteligência de que tenham participado ou estejam participando sob anonimato, podendo, inclusive, colocar em risco a incolumidade física de todos estes servidores, o que, por certo, inclui o Requerente”, diz trecho do documento enviado aos integrantes da CPMI.
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