AGU alega vazamento de decisão de Moraes para Bolsonaro não depor
A Advocacia-Geral da União pediu a Alexandre de Moraes (foto) que solicite à PGR uma investigação para apurar o vazamento da informação de que o ministro do STF tinha dado prazo até esta sexta (28) para Jair Bolsonaro depor à PF...
A Advocacia-Geral da União pediu a Alexandre de Moraes (foto) que solicite à PGR uma investigação para apurar o vazamento da informação de que o ministro do STF tinha dado prazo até esta sexta (28) para Jair Bolsonaro depor à PF, informa o Painel da Folha.
Para a AGU, o “ocorrido repercute em constrangimentos” a Bolsonaro, porque “cria expectativa e interesse da imprensa que já lhe aborda [sic] com perguntas para maiores detalhes sobre a aludida oitiva e aspectos correlatos do inquérito”.
Ainda segundo a Advocacia-Geral da União, “o vazamento da data-limite de oitiva” é fato com “potencial de repercussão negativa em face da reputação do agente político”.
O presidente havia pedido ao STF 60 dias de prazo em dezembro de 2021, mas na última quarta (26) disse que não tinha interesse em prestar depoimento. Diante disso, Moraes ordenou que ele depusesse presencialmente amanhã.
O inquérito apura o vazamento, por parte de Bolsonaro e do deputado Filipe Barros, de uma investigação sobre ataque hacker ao TSE. A ver se o sujeito de fibra que ocupa o Planalto conseguirá manobrar para fugir da raia desta vez.
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