Agressão a jornalistas no Itamaraty vai ficar por isso mesmo?
Em editorial publicado nesta quinta-feira (1º), O Globo afirma que a agressão a jornalistas no Itamaraty exige mais que protestos contra Nicolás Maduro. Na última terça (30), seguranças do ditador venezuelano bateram em profissionais da imprensa...
Em editorial publicado nesta quinta-feira (1º), O Globo afirma que a agressão a jornalistas no Itamaraty exige mais que protestos contra Nicolás Maduro. Na última terça (30), seguranças do ditador venezuelano bateram em profissionais da imprensa. Um deles chegou a dar um soco no peito de Delis Ortiz, da Rede Globo, em cena não captada em vídeo.
No texto, o jornal lembra que havia integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no local.
“Em qualquer democracia, é inaceitável que jornalistas sejam agredidos em pleno exercício da profissão. Pior ainda quando a agressão é cometida por agentes de um país estrangeiro em território nacional, em parceria com integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). […] Dos que cercam o ditador Maduro não se esperava nada distinto. A Venezuela ocupa a 159ª posição entre os 180 países do ranking de liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteira”, afirma O Globo.
“[…] A promessa do governo brasileiro é ‘apurar responsabilidades’. Pela gravidade do ocorrido, é pouco. É urgente punição exemplar para os agressores. Não há imagens do momento da agressão, mas há várias testemunhas da truculência dos seguranças, capazes de apontar quem praticou os atos violentos. É preciso haver treinamento de todos os demais para evitar que tais cenas se repitam. Por fim, mas não menos importante, o governo Lula deveria pensar duas vezes antes de voltar a receber ditadores como o venezuelano em solo brasileiro”, acrescenta.
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