Agamenon: Milicianos dourados
Depois da inflação fora de época e do Carnaval fora de época, o presidente Jair Imbessias Bolsonazi continua insistindo em instalar no Brasil a ditadura fora de época. Sempre atrás do seu tempo, Brochonaro botou na cabeça que o Brasil precisa voltar aos “bons” tempos do regime militar, quando ainda era jovem e conseguia ter uma ereção direta...
Depois da inflação fora de época e do Carnaval fora de época, o presidente Jair Imbessias Bolsonazi continua insistindo em instalar no Brasil a ditadura fora de época. Sempre atrás do seu tempo, Brochonaro botou na cabeça que o Brasil precisa voltar aos “bons” tempos do regime militar, quando ainda era jovem e conseguia ter uma ereção direta. Bolsonark também vive falando mal das urnas eletrônicas e quer que os militares acompanhem a votação e pintem de branco os eleitores até a metade, como fazem nos quartéis. Como bom palhaço do Planalto, Bolsonaba adora ver o circo pegar fogo. Na semana passada, deu um insulto de Natal (fora de época, é claro) para o deputado Daniel Sikêra e fez até uma festinha para o pralamentar do PTB, Partido Atrapalhista Brasileiro.
Esse Daniel Sujeira é um sujeito racista, misógino, boçal e estúpido, mas também tem alguns defeitos. Depois de injetar uma série de anabolizantes e metanfetaminas em seu cérebro, o pitbull insultou os ministros do STF, Supremo Tribunal de Fisiculturismo, e incitou a população a bater nos magistrados. Em resposta às agressões, o Supremo obrigou o bombado deputado a usar tornozeleira e focinheira eletrônica. Daniel Sem Eira não suportou a condenação e foi se queixar com seu dono, Jair Bozonaro, que lhe deu de presente o cargo de pet da Presidência e um osso. O mesmo osso que ele não quer largar. O cachorro do Bolsonaro agora está no centro de mais uma das crises que o presidente inventa todo dia , já que é um notório criador de casos e cães.
Para piorar a situação, o bilionário Elon Musk finalmente comprou o Twitter só para divulgar fake news a favor do presidentopata brasileiro nas eleições. Isso é o que a imprensa brasileira acha, mas, na verdade, o bilionário endinheirado só pensa numa coisa: virar trilionário e esfregar suas criptomoedas na cara de Jeff Bezos, Mark Zuckerberg e Bill Gates.
Os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Inclusive eu, Agamenon Mendes Pedreira, o decano do jornalismo brasileiro que vive na Rua da Amargura, sem número, fundos. Ao contrário do mendigo pegador, que hoje está rico e outro dia mesmo me deu uma esmola. O Antagonista continua sendo antagônico às minhas demandas salariais e faz ouvidos de mercador. No caso, ouvidos de Mercador de Veneza, como também é conhecido meu patrão, Diogo Mainerd. Tudo bem, venho de uma família pobre. Cedo fui obrigado a abandonar os estudos e nunca aprendi a ler. Só a escrever. Como sempre fui um sujeito ignorante, prepotente, arrogante, mau-caráter e desonesto, só me restou uma opção na vida: me tornar jornalista de imprensa. Deveria ter ouvido minha finada mãezinha, que preferia que eu fizesse carreira na política para poder roubar à vontade, sem ter o menor risco de ser preso.
Agamenon Mendes Pedreira é jornalista da reserva.
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