Agamenon Mendes na Crusoé: A Liga dos Justiceiros
Em sua coluna semanal para Crusoé, Agamenon Mendes Pedreira faz uma divertida reflexão para tratar de um triste assunto: a violência no Rio de Janeiro. Ele destaca a criação de um grupo de justiceiros com intuito de tentar amenizar a onda violenta que assola a belíssima Copacabana.
Em sua coluna semanal para Crusoé, Agamenon Mendes Pedreira faz uma divertida reflexão para tratar de um triste assunto: a violência no Rio de Janeiro. Ele destaca a criação de um grupo de justiceiros com intuito de tentar amenizar a onda violenta que assola a belíssima Copacabana.
A Rua da Amargura, onde fica estacionado o meu Dodge Dart 73 enferrujado, sempre foi um lugar pacífico e pacato. Por ser um local habitado apenas por pobres desassistidos e remediados sem remédio, aqui nunca teve assalto, estupro, sequestro nem chacina.
Fora as doenças aqui nas redondezas tem nada para pegar, geralmente o ladrão, penalizado com nossa penúria e miserê, é que nos dá algum qualquer pra inteirar uma passagem ou quentinha. Se for em São Paulo é marmitex.
Os turistas também não dão as caras por aqui, essa região desolada onde não tem churrascaria rodízio, casas de massagem, bocas de fumo e outros estabelecimentos de entretenimento que fazem a alegria dos gringos estrangeiros.
Depois que os jornalistas da Globo começaram a ser mandados embora, a coisa mudou para pior aqui no bairro. Teve início um êxodo migratório desta categoria profissional para a nossa vizinhança. Repórteres, colunistas, comentaristas e editores desempregados se mandaram para cá em busca de aluguéis baratos e custo de vida zero ou em até 12 vezes no cartão sem juros.
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