Advogado de Mauro Cid se reúne com Alexandre de Moraes
Cezar Bitencourt (foto), advogado do Mauro Cid, vai se encontrar com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na tarde desta quinta-feira (24) para...
Cezar Bitencourt (foto), advogado do Mauro Cid, vai se encontrar com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na tarde desta quinta-feira (24) para se inteirar das investigações de seu cliente e para definir estratégias de defesa.
O defensor assumiu o caso há poucos dias e pediu a reunião com o ministro do STF. Deve ser uma conversa rápida, de cerca de 15 minutos, marcada para as 16h15. Na sequência, às 16h30, o ministro já tem um outro compromisso.
Apesar de ter chegado tarde no caso, Bitencourt logo se tornou protagonista da história, ao dar uma série de entrevistas e declarações nebulosas sobre a confissão que Cid estaria planejando fazer.
Na semana passada, Bitencourt disse que queria se reunir com Moraes para negociar novo depoimento de Cid à Polícia Federal e também para pedir ao ministro que ele atenue a pena de seu cliente.
“Eu acho a prisão desnecessária. Não tem por que ele estar preso já há tanto tempo. Mas isso eu vou resolver com o Judiciário. Quero na semana que vem conversar com o ministro Alexandre de Moraes, fazer os pedidos e examinar melhor“, disse Bitencourt à Folha de S. Paulo.
CPI dos Atos Antidemocráticos
A primeira derrota da nova defesa de Cid aconteceu hoje (22), após o presidente da CPI dos atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado distrital Chico Vigilante (PT), negar um pedido para adiar o depoimento do militar marcado, também, para esta quinta-feira (24).
De acordo com Bitencourt a defesa teve pouco tempo para se inteirar de todas as acusações de seu cliente e pediu o adiamento, que foi negado. “É a grande oportunidade que ele tem de falar, então espero que ele fale. Vamos fazer todas as perguntas e espero que ele responda“, disse o presidente da comissão.
Assim como na CPMI do 8 de janeiro, Mauro Cid tem o direito de permanecer em silêncio durante seu depoimento na CPI dos Atos Antidemocráticos, que será tomado na condição de testemunha.
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