Adélio apontou ‘energia satânica’ em presídio de Campo Grande
Adélio Bispo de Oliveira teve negado um pedido de transferência para um presídio de Montes Claros (MG). Ele fez o pedido numa carta escrita a mão ao juiz Bruno Savino. Nela, afirmou que o presídio de segurança máxima de Campo Grande, onde está preso e ficará internado, foi "construído com características da arquitetura maçônica" e está "impregnado de energia satânica"...
Adélio Bispo de Oliveira teve negado um pedido de transferência para um presídio de Montes Claros (MG). Ele fez o pedido numa carta escrita a mão ao juiz Bruno Savino.
Nela, afirmou que o presídio de segurança máxima de Campo Grande, onde está preso e ficará internado, foi “construído com características da arquitetura maçônica” e está “impregnado de energia satânica”.
O juiz negou o pedido, considerando que a motivação estava “claramente embasada em delírios místicos-religiosos e políticos-ideológicos” e que Adélio “não tem qualquer laço afetivo com familiares ou amigos, seja naquela ou em qualquer outra cidade”.
“Ademais, em razão da enorme repercussão do caso e da atual acirramento de ânimos na cena política nacional é indiscutível que a sua transferência para o sistema prisional comum lhe acarretaria concreto risco de morte, valendo lembrar que o próprio acusado relatou, em audiência de custódia, ter sido ameaçado por agentes de forças de segurança, inclusive no Centro de Remanejamento Prisional de Juiz de Fora, sem mencionar que ele quase foi linchado pelos militantes que acompanhavam a passeata, o que só não ocorreu em razão da rápida e eficiente prisão e evacuação do réu para local seguro”, acrescentou o magistrado.
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