Acusado de financiar bloqueios em rodovias cola em Jair Renan
A Polícia Rodoviária Federal apontou o empresário Emílio Dalçóquio Neto, amigo e "padrinho político" de Jair Renan Bolsonaro, filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro, como um dos financiadores dos bloqueios em...
A Polícia Rodoviária Federal apontou no ano passado o empresário Emílio Dalçóquio Neto, amigo e “padrinho político” de Jair Renan Bolsonaro, filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro, como um dos financiadores dos bloqueios em rodovias do país no fim do ano passado. Os dois têm circulado juntos por Santa Catarina em agendas públicas, destaca O Globo nesta terça-feira (1º).
Neto é proprietário de alguns veículos que foram usados nos bloqueios em protestos à vitória de Lula nas eleições presidenciais em Itajaí (SC). Além dele, a PRF apontou mais 23 pessoas que teriam atuado nos bloqueios. A investigação agora está com o Supremo Tribunal Federal (STF).
Jair Renan mira se candidatar a vereador em Balneário Camboriú (SC). Em suas agendas de políticas, é comuim ver o empresário acompanhando o filho do ex-presidente em reuniões com aliados.
Neto chegou a ser investigado por conta da greve de caminhoneiros em 2018 e foi acusado de coação e atentado contra a liberdade de trabalho da categoria, mas as denúncias foram arquivadas.
Além das acusações, o empresário gerou polêmica ao dizer, em um podcast em 2022, que “Hitler estava defendendo a Alemanha dele“.
“Não sou nazista, sou realista, o melhor produto do mundo é o que o alemão faz. A Alemanha já não é mais aquela Alemanha toda que nós vimos porque Hitler já avisava: ‘Olha a União Soviética’. E está acontecendo tudo aquilo que ele falou. Hitler estava defendendo a Alemanha dele“, declarou o empresário.
Recentemente, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) identificou 83 pessoas e 13 empresas como responsáveis por financiar a frota de ônibus para levar manifestantes aos atos do 8 de janeiro.
Além dos ônibus, a agência identificou que 272 caminhões, cerca de metade ligados ao setor do agronegócio, se deslocaram dos estados de Goiás, Mato Grosso, Bahia e Paraná em direção à capital federal, desde novembro de 2022.
O que chamou a atenção da Abin nas investigações foi a presença do Sindicato Rural da cidade de Castro, no Paraná, como um dos responsáveis por enviar ônibus para os atos de 8 de janeiro.
O relatório de investigação da Abin, entregue à CPMI do 8 de Janeiro, tem cerca de 390 páginas.
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