Acervo da PF em SP pode abastecer Lava Jato Eleitoral
Fabio Leite, na Crusoé, informa que o acervo utilizado pela Polícia Federal de São Paulo na investigação sobre pagamentos ilícitos da Odebrecht ao ex-governador Geraldo Alckmin reúne provas contra diversos políticos e pode abastecer a chamada Lava Jato Eleitoral em outros estados...
Fabio Leite, na Crusoé, informa que o acervo utilizado pela Polícia Federal de São Paulo na investigação sobre pagamentos ilícitos da Odebrecht ao ex-governador Geraldo Alckmin reúne provas contra diversos políticos e pode abastecer a chamada Lava Jato Eleitoral em outros estados.
O tucano foi denunciado na semana passada por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e caixa dois eleitoral pelo suposto recebimento de R$ 11,3 milhões da empreiteira nas eleições de 2010 e 2014. Os repasses foram delatados pelos ex-executivos da Odebrecht que fecharam acordo de colaboração premiada. Alckmin nega.
Como mostrou a Crusoé, a acusação está baseada em planilhas, mensagens e áudios que foram entregues pelo doleiro e por um agente da transportadora de valores que fazia os pagamentos ilícitos da Odebrecht. No mesmo acervo onde a PF de São Paulo encontrou as provas usadas na denúncia contra Alckmin, há indícios de pagamentos vinculados a 90 codinomes de políticos.
Entre os políticos vinculados aos repasses estão nomes como os dos ex-ministros Romero Jucá, Henrique Eduardo Alves e Edison Lobão, todos do MDB, e os ex-governadores Agnelo Queiroz (PT-DF), Beto Richa (PSDB-PR), José Agripino (DEM-RN), Marconi Perillo (PSDB-GO), Raimundo Colombo (PSD-SC) e Sandoval Cardoso (SD-TO).
Dos políticos que teriam recebido dinheiro da Odebrecht por meio de intermediários em São Paulo e que permanecem com mandato, apenas o senador Ciro Nogueira, do Progressistas do Piauí, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República.
Leia aqui a reportagem completa.
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