Abin volta a negar produção de relatórios para ajudar Flávio: “Falsas narrativas”
A Abin voltou a negar que tenha produzido relatórios para ajudar Flávio Bolsonaro a anular a ação penal que ele responde por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A última edição da Crusoé revelou que Alexandre Ramagem enviou pessoalmente os documentos ao filho do presidente, por WhatsApp. E mais: a reportagem...
A Abin voltou a negar que tenha produzido relatórios para ajudar Flávio Bolsonaro a anular a ação penal que ele responde por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A última edição da Crusoé revelou que Alexandre Ramagem enviou pessoalmente os documentos ao filho do presidente, por WhatsApp. E mais: a reportagem revelou que há uma central bolsonarista dentro da Abin, uma Abin paralela.
Em nota, a agência afirmou que reconhece o “papel fundamental” da imprensa, mas que a “criação de falsas narrativas acarreta danos a pessoas, instituições e à devida formação da opinião pública”.
“Matérias jornalísticas acusam a existência de relatórios da ABIN ou do Diretor-Geral com supostas instruções de defesa de parlamentar federal, elaborados de forma não oficial, em texto de aplicativo de mensagem, contudo sem nenhuma demonstração documental ou do inteiro teor das mensagens.
As matérias faltam com a verdade. Nenhum relatório foi produzido com tema, assunto, texto ou o título exposto, tampouco a forma e o conteúdo dispostos correspondem a relatórios confeccionados por servidores em atividade na ABIN.”
Disse ainda que “nenhum documento, relatório ou informe de defesa em processo criminal foi transmitido por qualquer meio a parlamentar federal ou a sua defesa através do Diretor-Geral, Diretores, Coordenadores ou Assessores.
A imputação por qualquer pessoa de vinculação dos supostos relatórios à ABIN ou ao Diretor-Geral é equivocada ou deliberadamente realizada com objetivo de desacreditar uma instituição de Estado e os servidores que compõem seus quadros”.
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