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‘Abin paralela’ monitorou força-tarefa do caso Marielle, diz PF

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Wilson Lima
3 minutos de leitura 25.01.2024 14:16 comentários
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‘Abin paralela’ monitorou força-tarefa do caso Marielle, diz PF

Durante as investigações sobre o suposto uso indevido da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência, a Polícia Federal revelou que a “Abin paralela” monitorou a Promotoria de Justiça do Rio de Janeiro e a força-tarefa estadual responsável pelas investigações do caso Marielle Franco...

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‘Abin paralela’ monitorou força-tarefa do caso Marielle, diz PF
Foto: Reprodução

Durante as investigações sobre o suposto uso indevido da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência, a Polícia Federal revelou que a “Abin paralela” monitorou a Promotoria de Justiça do Rio de Janeiro e a força-tarefa estadual responsável pelas investigações do caso Marielle Franco.

A informação consta no despacho do ministro do STF Alexandre de Moraes que autorizou a operação “Vigilância Aproximada”, desencadeada hoje pela PF e que mira o ex-diretor-geral da Abin o deputado Alexandre Ramagem. A operação investiga esse uso da “Abin paralela”.

“Ficou patente a instrumentalização da Abin, para monitoramento da Promotora de Justiça do Rio de Janeiro e coordenadora da força-tarefa sobre os homicídios qualificados perpetrados em desfavor da vereadora Marielle Franco e o motorista que lhe acompanhava Anderson Gomes”, disse o ministro Alexandre de Moraes em despacho da segunda-feira passada.

Como a PF chegou à conclusão sobre Marielle Franco?

Apesar disso, nem o ministro, nem a PF detalharam neste primeiro momento como ocorreu e quando ocorreu esse monitoramento da promotoria responsável pelas investigações do caso Marielle Franco.

O único elemento de prova citado pela PF para chegar a essa conclusão, ao menos neste momento, é a impressão de um resumo do currículo da promotora de Justiça do Rio de Janeiro que foi coordenadora da força-tarefa sobre os homicídios, Simone Sibilio. Na época, ela tinha como auxiliar a procuradora Letícia Petriz.

“A estrutura paralela infiltrada na Abin sob a gestão do delegado Alexandre Ramagem estava a serviço, em verdade, do extrato político nacional. Os serviços realizados ainda não identificados em sua totalidade corroboram as premissas investigativas estabelecidas no presente Inquérito Policial Federal”, informou a Polícia Federal.

Marielle Franco x Abin paralela

Simone e Letícia deixaram o caso em julho de 2021. Elas faziam parte da força-tarefa desde setembro de 2018. Ambas deixaram o caso por receio de interferências externas.

Naquele ano, o MP divulgou uma nota lacônica sobre a saída de ambas do caso.

“O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) confirma que as promotoras de Justiça Simone Sibílio e Letícia Emile optaram voluntariamente por não mais atuar na força-tarefa que investiga o caso Marielle Franco e Anderson Gomes. A Procuradoria-Geral de Justiça do MPRJ reconhece o empenho e a dedicação das promotoras ao longo das investigações, que não serão prejudicadas. O MPRJ anunciará em breve os nomes dos substitutos.”

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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