A zona cinzenta da propina
O método da PGR para distinguir caixa 2 de propina é mais rigoroso do que o de Gilmar Mendes...
O método da PGR para distinguir caixa 2 de propina é mais rigoroso do que o de Gilmar Mendes.
Diz o Jota:
“Os apelos dos políticos implicados na Lava Jato pela distinção entre caixa dois de campanha e corrupção são hoje orquestradamente repetidos em tom de cobrança e desafio, mas já estavam no roteiro da Procuradoria-Geral da República quando ouvidos os depoimentos de executivos da empreiteira Odebrecht.
Por serem dois crimes distintos, os procuradores necessariamente precisavam distinguir qual conduta atribuiriam a cada um dos políticos investigados (…).
Há, porém, uma zona cinzenta, e os procuradores e advogados admitem isso. Há um grupo de políticos contra os quais há indícios suficientes da prática de corrupção disfarçada de contribuição de campanha. Há um segundo grupo de parlamentares, ministros e governadores que nitidamente receberam caixa dois eleitoral, sem sinal da prática de corrupção. E há um terceiro espaço – aqui está a zona cinzenta – em que ainda é impossível saber exatamente para que serviria o dinheiro repassado”.
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