A reação dos ministros do STF aos protestos bolsonaristas
Um dia depois de serem hostilizados em Nova York, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) condenaram os protestos promovidos por apoiadores de Jair Bolsonaro que não aceitam o resultado da eleição presidencial...
Um dia depois de serem hostilizados em Nova York, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) condenaram os protestos promovidos por apoiadores de Jair Bolsonaro que não aceitam o resultado da eleição presidencial.
Em evento sobre a democracia nesta segunda-feira (14), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse que o Judiciário foi “uma barreira intransponível a qualquer ataque à democracia e à liberdade”.
“Sob o comando do STF, o Poder Judiciário atuou para que nós pudéssemos chegar às vésperas do final do ano com a democracia garantida. A democracia foi atacada, desrespeitada, aviltada, mas sobreviveu […] A nossa bandeira não é A, B ou C, a nossa bandeira é a Constituição”, afirmou Moraes.
Antonio Dias Toffoli criticou os “autoproclamados conservadores” e disse que o Brasil não pode viver de “extremismos”.
“Autoproclamados conservadores no Brasil fecham as estradas interrompendo o direito de ir e vir. Não é algo mais anticonservador? […] Nós não podemos deixar que o ódio entre no nosso país, não podemos viver só nos extremismos”.
Luís Roberto Barroso afirmou que a eleição já terminou e “agora só cabe respeitar o resultado”. “A vida na democracia é simples assim, o resto é intolerância, espírito antidemocrático e, quando não, selvageria.”
Gilmar Mendes disse que postulados básicos da ordem constitucional, da liberdade e da democracia foram submetidos “aos mais impensáveis ataques” e que o populismo foi “embalado por um discurso de ódio e disseminado por soluções de tecnologia.”
“É preciso indagar se há algo mais por trás dos discursos lunáticos e histéricos que pedem intervenção militar e a prisão do inventor da tomada de três pinos”, acrescentou.
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