A quadrilha do CARF comprou Lula
O Estadão informa que dois escritórios foram contratados pelas montadoras CAOA e MCC para emplacar a MP 471: SGR Consultoria Empresarial e Marcondes & Mautoni Empreendimentos.Ambos são investigados por atuar para as montadoras no esquema de corrupção no Carf. O dono da SGR, José Ricardo da Silva, era parceiro de negócios do lobista Alexandre Paes dos Santos, ligado a Erenice Guerra...
O Estadão informa que dois escritórios foram contratados pelas montadoras CAOA e MCC para emplacar a MP 471: SGR Consultoria Empresarial e Marcondes & Mautoni Empreendimentos.
Ambos são investigados por atuar para as montadoras no esquema de corrupção no Carf.
O dono da SGR, José Ricardo da Silva, era parceiro de negócios do lobista Alexandre Paes dos Santos, ligado a Erenice Guerra, secretária executiva de Dilma Rousseff na Casa Civil quando a MP foi discutida.
E é um velho conhecido de O Antagonista:
Uma das empresas de fachada de Erenice Guerra movimentou 365 milhões de reais entre 2009 e 2013.
Além de ser sócia oculta do chefe do esquema da Receita Federal, José Ricardo da Silva, Erenice Guerra é sócia também, em suas empresas de fachada, do lobista Alexandre Paes dos Santos, o velho APS.
Em 2006, a Veja descreveu o lobista da seguinte maneira:
“Alexandre Paes do Santos é homem de relações perigosas e de uma vasta ficha criminal. APS fez carreira – e, posteriormente, fama policial – no submundo das negociatas da Esplanada dos Ministérios. As estripulias de APS vieram a público em 2001, quando a PF apreendeu sua agenda. Ali, escondia-se o inventário das atividades subterrâneas de APS, como pagamentos de propinas a parlamentares e funcionários do governo, histórias de chantagens e esquemas de superfaturamento em contratos com órgãos públicos”.
Na época, a revista revelou que Lulinha – ele mesmo – despachava no escritório do lojista, defendendo o interesse de seus clientes.
E também:
Erenice Guerra, quando era ministra da Casa Civil de Dilma Rousseff, indicou José Ricardo da Silva para o Carf. Depois de ser afastada do cargo, tornou-se sua sócia oculta, através de um contrato de gaveta.
O relatório da PF sobre a operação Zelotes diz que José Ricardo da Silva “é o articulador e possível chefe da suposta organização criminosa”.
Ele é acusado de fraudar a Receita Federal com seu pai, Eivany Silva, e com sua irmã, Eivanice Canário. Segundo o Coaf, entre dezembro de 2004 a fevereiro de 2015 ele fez transações financeiras atípicas num valor de 19,6 milhões de reais.
E também:
Sabe quem era o petista na roubalheira da Receita Federal?
Erenice Guerra.
Erenice Guerra, quando ainda era a principal assessora de Dilma Rousseff, na Casa Civil, recebeu um e-mail de seu irmão com o nome de quatro advogados para compor o conselho do Carf. Ela respondeu:
“Estou enviando o currículo dos meninos. Bjs”.
Os quatro meninos se tornaram conselheiros do Carf. E um deles, José Ricardo da Silva, considerado um dos chefes da quadrilha da Receita Federal, se tornou seu sócio depois que ela foi demitida da Casa Civil.
A PF apreendeu um contrato de Erenice Guerra com a Huawei, em que ela se comprometia a prestar “serviços profissionais relativos à defesa fiscal da contraente no âmbito da Administração Tributária Federal”, negociando um débito de 705 milhões de reais da empresa com a Receita Federal. José Ricardo da Silva, que na época ainda era conselheiro do Carf, aparece como seu parceiro na transação, de acordo com o contrato de gaveta assinado por Erenice Guerra.
O menino nomeado para o Carf por Erenice Guerra era o mesmo menino que trabalhava com Erenice Guerra para abater as multas no Carf.
Bjs.
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