A Polícia Federal já tem provas de que Fernando Pimentel liderou no governo Dilma Rousseff o propinoduto do BNDES. A revista Época obteve cópias de relatórios da PF sobre o esquema de corrupção.

Os documentos, que integram inquérito da Operação Acrônimo, se referem a dois contratos do BNDES com a Odebrecht para obras na Argentina e em Moçambique, ao custo de US$ 90 milhões.

Segundo a PF, houve “pagamento de vantagens indevidas realizado pela empresa Odebrecht, por meio de intermediação de João Carlos e Bené, a Fernando Damata Pimentel, em contraprestação a benefícios recebidos junto ao BNDES para investimentos no exterior”.

Bené é Benedito de Oliveira, operador de Pimentel que foi preso no mês passado; João Carlos é João Carlos Mariz Nogueira, diretor da Odebrecht responsável por obter financiamentos no BNDES.

A PF suspeita que Pimentel embolsou R$ 6 milhões na operação.