“A primeira vez que um governador de SP apoia a reforma tributária”
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), termina o ano da mesma forma que começou: celebrando a reforma tributária. E, pelo silêncio dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, parece que...
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos, foto, à esquerda), termina o ano da mesma forma que começou: celebrando a reforma tributária. E, pelo silêncio dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, parece que Tarcísio ganhou essa disputa.
“Há quarenta anos o Brasil esperava uma reforma tributária e ela saiu agora”, disse o governador durante evento ao lado do deputado Baleia Rossi (MDB-SP, foto, à direita), presidente nacional do MDB e autor da proposta, na semana passada. “A reforma tributária vai acabar com a guerra fiscal, e o estado de São Paulo é o maior prejudicado”, diz Tarcísio em vídeo publicado por Rossi no Instagram.
Na postagem, o deputado do MDB celebrou o apoio de Tarcísio. “Foi fundamental para a aprovação da proposta de minha autoria. Pela primeira vez na história, um governador paulista pensou não só na árvore, mas em toda floresta. No que seria melhor para todo o País”, elogiou o emedebista.
Rossi completou: “O futuro está logo ali, com mais emprego, renda e acabando com a guerra fiscal entre os estados. Obrigado pelo apoio e confiança!”.
O ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro virou alvo dos bolsonaristas em julho, quando se posicionou a favor da aprovação da reforma, num momento em que o ex-presidente calculou que o melhor a fazer politicamente era se opor a uma possível vitória do governo Lula.
Tarcísio chegou a passar por uma sessão de malhação do Judas durante reunião do PL, na qual foi submetido a uma saraivada de críticas. Hoje, após a promulgação da reforma tributária, o governador fala sobre o assunto sem ser incomodado.
Muito moderado
O governador de São Paulo incomodou os bolsonaristas ao longo do ano pelo que eles consideraram gestos em demasia à esquerda.
Tarcísio não agradou aos aliados do ex-presidente por abrir o parque da Água Branca para uma feira do MST, elogiar cota racial enquanto sancionava o feriado da Consciência Negra, receber a viúva de Nelson Mandela e prometer doar terreno para a Faculdade Zumbi dos Palmares, entre outras coisas, como dar entrevista ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)