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A primeira onda de frio de 2024

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 27.06.2024 09:57 comentários
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A primeira onda de frio de 2024

Esta será a primeira queda acentuada de temperatura do inverno de 2024, trazendo frio intenso para São Paulo e Rio de Janeiro

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A primeira onda de frio de 2024
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No último final de semana de junho de 2024, uma frente fria vigorosa está prestes a atingir várias regiões do Brasil, especialmente a Região Sul. Esta será a primeira queda acentuada de temperatura do inverno de 2024, trazendo frio intenso para São Paulo e Rio de Janeiro, com possíveis recordes de temperatura entre domingo e segunda-feira, 1º de julho.

A massa de ar frio também afetará Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, podendo causar friagem na Região Norte, reduzindo as temperaturas no Acre e Rondônia.

Onda de frio intenso

Segundo a Climatempo, a previsão indica que o frio intenso durará de 28 de junho a 2 de julho de, com destaque para os estados do Sul do Brasil. Na área roxa do mapa meteorológico (arte abaixo), as temperaturas estarão extremamente reduzidas, com previsão de geada generalizada desde o centro-sul e leste do Paraná até o sul do Rio Grande do Sul. Temperaturas negativas, chegando a -8°C, poderão ocorrer nas áreas mais elevadas da Serra Gaúcha e Catarinense. No sul do Mato Grosso do Sul, também há previsão de geada.

Para as áreas em azul escuro no mapa, que incluem o sul do Mato Grosso e a faixa leste de São Paulo, as temperaturas ficarão bem abaixo do normal para este período, algo comum quando massas de ar geladas poderosas avançam sobre regiões centrais do Brasil.

Em áreas em azul claro, a queda de temperatura será menos expressiva, mas ainda assim significativa, com reduções notáveis desde o leste do Acre até o sul do Espírito Santo, comparado aos últimos dias.

Fim do calor

Esta frente fria romperá o ciclo de dias quentes que prevaleceu no Brasil desde 5 de maio, durando até 24 de junho, especialmente na faixa central do país. Durante esse período, a umidade relativa do ar permaneceu baixa por vários dias, com algumas regiões registrando níveis muito baixos, abaixo de 20%.

Por exemplo, em 19 de junho, o nível de umidade do ar chegou a 14% em Barretos e Pradópolis, 16% em Ituverava, e 19% em São Simão, no interior de São Paulo, os mais baixos do país até as 18h, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em Mato Grosso do Sul, registrou-se 18% em Chapadão do Sul e 19% em Costa Rica. Em Minas Gerais, a umidade do ar chegou a 14% em Conceição das Alagoas, 17% em Uberlândia e Sacramento, e 19% em Campina Verde. Em Mato Grosso, registrou-se 18% em Alto Taquari, e no Piauí, 18% em São João do Piauí.

Altas temperaturas em junho

São Paulo experimentou um calor histórico na tarde do último domingo, 16, com uma temperatura máxima de 28,8°C, igualando o recorde de 8 de junho de 1992, a maior temperatura em um dia de junho na capital paulista desde pelo menos 1961.

A tarde de sexta-feira, 14, foi a mais quente em Porto Alegre para um dia de junho desde pelo menos 1997, com o Inmet registrando 32,4°C de temperatura máxima. A média normal de temperatura máxima para junho na capital gaúcha é de 20,3°C, segundo cálculos do Inmet para o período de 1991 a 2020.

Na terça-feira, 25, o Inmet registrou impressionantes 37,8°C em Cuiabá, uma temperatura extremamente alta para um dia de junho e uma das 10 maiores de 2024 até agora. Esta marca provavelmente é a maior temperatura registrada em junho na capital de Mato Grosso desde o início das medições em 1911.

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