A novela sobre a escolha do vice de Nunes continua
Para a felicidade (ou não) do noveleiro Tarcísio, a escolha do vice de Ricardo Nunes ganhou mais um capítulo
Para a felicidade (ou não) do noveleiro Tarcísio de Freitas (Republicanos), a novela sobre a escolha do vice do prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), ganhou mais um capítulo.
Como mostramos, o governador de São Paulo organizou na quarta-feira, 19, um jantar para tentar concretizar a escolha do ex-coronel da Polícia Militar Ricardo Mello Araújo (PL), indicado por Jair Bolsonaro (PL), como vice na chapa encabeçada pelo emedebista.
Tarcísio e Ricardo Nunes, no entanto, evitaram cravar o nome do escolhido, mas confirmaram que o vice será indicado pelo PL.
“Está muito perto de a gente estabelecer um consenso em torno da questão do candidato a vice. É super difícil a gente estar conseguindo isso, essa direção está dada, o PL é o maior partido, vai indicar o vice”, afirmou Tarcísio a jornalistas após o encontro.
O governador disse também que não há objeção dos partidos da frente ampla ao nome do coronel Mello Araújo, mas lembrou que ele não é o único posto sobre a mesa, como a vereadora Rute Costa e a ex-deputada Zulaiê Cobra.
O prefeito Ricardo Nunes, por sua vez, disse que o anúncio sai até sexta, 21.
“A gente deve anunciar até sexta-feira o nome definitivo, mas foi combinado dentre os 12 partidos que o nome é do PL”, afirmou.
Por que Nunes não define logo o vice?
A pré-campanha do prefeito Ricardo Nunes planejava deixar a escolha do vice para o período das convenções partidárias, em julho.
Contudo, a entrada do coach Pablo Marçal (PRTB) na disputa aumentou a pressão para o prefeito acelerasse a definição, escolhendo um vice bolsonarista e garantindo o apoio do ex-presidente.
Bolsonaro está “fechado” com Nunes
Na semana passada, o ex-presidente Jair Bolsonaro afastou a possibilidade de embarcar na campanha de Pablo Marçal e reforçou o apoio à candidatura de Ricardo Nunes.
“Eu não tenho nada a falar no tocante a Pablo Marçal. Esteve conversando comigo por aproximadamente uma hora. E saindo dali apareceu uma matéria no ‘Estado de S.Paulo’ dizendo que eu não apoiaria o Ricardo Nunes. No dia seguinte, liguei para o ‘Estado de S.Paulo’ dizendo que houve algum equívoco. Alguém se equivocou neste percurso aí e eu estava fechado com o Ricardo Nunes. Continuo fechado com ele”, disse Bolsonaro.
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