A mentira de Vaccari
O depoimento de Mendonça Neto, da Toyo Setal, na CPI da Petrobras pegou João Vaccari Neto na mentira.Na delação premiada, o empreiteiro afirmou que se reuniu com Vaccari "no escritório deste, no Diretório do PT em São Paulo/SP, no ano de 2008", para tratar de doações legais com o dinheiro obtido no esquema do Petrolão. Ele procurou o tesoureiro a pedido de Renato Duque...
O depoimento de Mendonça Neto, da Toyo Setal, na CPI da Petrobras pegou João Vaccari Neto na mentira.
Na delação premiada, o empreiteiro afirmou que se reuniu com Vaccari “no escritório deste, no Diretório do PT em São Paulo/SP, no ano de 2008”, para tratar de doações legais com o dinheiro obtido no esquema do Petrolão. Ele procurou o tesoureiro a pedido de Renato Duque. Aos parlamentares, Mendonça confirmou a informação. Pagou 4 milhões de reais de 2008 a 2011.
Já Vaccari, em 9 de abril, quando depôs à CPI – e ainda não havia sido preso – disse que respondia pelas finanças do PT de 2010 a 2015.
Diz a delação premiada de Mendonça Neto:
“QUE outra forma utilizada para o pagamento de propinas a RENATO DUQUE, relacionadas ao contrato da REPAR, foi mediante a realização de doações oficiais por meio das empresas SETEC, PEM ENGENHARIA, SOG – ÓLEO E GÁS ao Partido dos Trabalhadores – PT; QUE esclarece que RENATO DUQUE solicitou ao declarante que realizasse as doações, as quais foram feitas entre os anos de 2008 a 2011; QUE se compromete a apresentar documentação nesse sentido; QUE conversou pessoalmente com JOÃO VACCARI, no escritório deste, no Diretorio do PT em São Paulo/SP, no ano de 2008, e disse que gostaria de fazer contribuições ao Partido dos Trabalhadores e perguntou a ele como elas poderiam ser feitas, e VACCARI explicou como fazê- las; QUE em tal ocasião, o declarante não mencionou a VACCARI que as doações seriam feitas a pedido de RENATO DUQUE; QUE o valor das doações foi de aproximadamente 4 milhões de reais ao longo dos anos de 2008 a 2011”;
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