“A gente tem um compromisso nessa obra aí”
A força-tarefa da Lava Jato apresentou hoje à Justiça as alegações finais na denúncia por corrupção e lavagem contra auxiliares diretos de Beto Richa, acusados de receberem propina de R$ 4 milhões da Odebrecht em troca de contrato de duplicação da rodovia PR-323 em 2014...
A força-tarefa da Lava Jato apresentou hoje à Justiça as alegações finais na ação penal por corrupção e lavagem contra auxiliares diretos de Beto Richa, acusados de receberem propina de R$ 4 milhões da Odebrecht em troca de contrato de duplicação da rodovia PR-323 em 2014.
Os procuradores anexaram aos autos gravação de uma fala em que Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete do governador, tenta convencer um executivo da Contern a desistir de disputar a obra, orçada em R$ 7,2 bilhões.
“A gente tem uma, tem um compromisso nessa obra aí”, disse, referindo-se a um acerto prévio com a Odebrecht. Em compensação, a concorrente se beneficiaria na Copel, estatal de energia.
Além da condenação, o MPF pede a devolução dos R$ 4 milhões que teriam sido pagos em propina a Roldo e Jorge Atherino, acusado de gerenciar propinas para Richa.
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