A “fonte” de Bolsonaro era o embaixador em Washington
Jair Bolsonaro negou-se a reconhecer a vitória de Joe Biden porque, segundo ele, suas “fontes” diziam que “teve muita fraude” no processo eleitoral. Agora sabemos quem era sua fonte: o embaixador nos Estados Unidos, o olavista Nestor Forster...
Jair Bolsonaro negou-se a reconhecer a vitória de Joe Biden porque, segundo ele, suas “fontes” diziam que “teve muita fraude” no processo eleitoral.
Agora sabemos quem era sua fonte: o embaixador nos Estados Unidos, o olavista Nestor Forster.
O Estadão obteve cinco telegramas alucinados do embaixador.
“Na noite de 6 de novembro, horas antes do anúncio da vitória de Biden, Forster Junior informou a Brasília que ‘estreitas margens tornam quase certos processos de recontagens e ações judiciais adicionais’. ‘A campanha do presidente Donald Trump já robustece sua assessoria legal para promover a recontagem nos Estados-chave e ações judiciais relativas a percebidas irregularidades e denúncias de fraude na apuração de votos’ (…).
Ainda no dia 6 de novembro, Forster Junior alertou em relação a ‘diversos relatos’ de fraudes em Michigan, Pensilvânia, Arizona e Nevada (…).
Ao citar o advogado pessoal de Trump, o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani, o embaixador brasileiro afirmou, em outro telegrama, que a primeira ação judicial de ‘escopo abrangente’ havia sido protocolada junto à corte federal na Pensilvânia.”
A fonte da fonte de Bolsonaro era, obviamente, a imprensa trumpista e a própria campanha do candidato derrotado. Muito confiáveis.
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