Governo Lula à espera de um milagre
Sidônio Palmeira toma posse nesta terça-feira como ministro da Secretaria de Comunicação e governo Lula espera revolução na área
O novo ministro da Secom da Presidência da República, Sidônio Palmeira, toma posse nesta terça-feira, às 11h, com a missão de tentar fazer um verdadeiro milagre na comunicação do governo federal.
Marqueteiro do Lula em 2022, Palmeira foi escalado para tentar reverter a impopularidade do presidente da República. Levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta segunda-feira, 13, aponta que 50,4% dos eleitores desaprovam a gestão Lula enquanto 46,1% aprovam. O cenário é semelhante ao registrado em novembro do ano passado.
Como mostramos, a primeira missão dele será tentar vencer a narrativa sobre a instrução normativa da Receita Federal relacionada ao monitoramento de transações via Pix com valores acima de 5 mil reais.
O governo federal argumenta que não há qualquer possibilidade de taxação do pix. Apesar disso, o monitoramento da Receita abre margem para que outras cobranças ocorram, como o Imposto de Renda, por exemplo.
Uma comunicação mais digital na Secom
Sidônio pretende instituir uma comunicação mais “digital”, inspirada no case do prefeito de Recife, João Campos (PSB). Campos adotou uma linguagem popular e com alta capacidade de viralização de vídeos. Durante a transição, a expectativa é que o chefe de gabinete da comunicação da Prefeitura do Recife, Rafael Marroquim, auxilie Palmeira.
“Importante que na gestão não seja analógica e se comunique com as pessoas. Na área de saúde, é importante que as pessoas saibam onde vacinar. Isso é uma forma de comunicação que muitas vezes não sai da Secom, sai de um aplicativo”, disse Sidônio após ser anunciado como o novo ministro da Secom.
As primeiras mudanças
Uma primeira mudança substancial foi a substituição do jornalista José Chrispiniano, que trabalhava como assessor de imprensa de Lula desde o início da década passada. Em seu lugar, assumiu Laércio Portela.
A expectativa é que Sidônio também centralize as ações da Secom, algo que não ocorria durante a gestão Paulo Pimenta. Na visão do futuro ministro, isso poderia dar maior fluidez às principais pautas do governo federal.
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