A disputa pelo “voto do medo”
Além do chamado “voto útil”, integrantes das campanhas de Lula e Bolsonaro afirmam que, até o momento, as principais pesquisas de intenção de voto não conseguiram captar um outro fenômeno destas eleições: “O voto do medo”...
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Além do chamado “voto útil”, integrantes das campanhas de Lula e Bolsonaro afirmam que, até o momento, as principais pesquisas de intenção de voto não conseguiram captar um outro fenômeno destas eleições: “O voto do medo”.
Tanto aliados de Lula quanto de Jair Bolsonaro acreditam que vários eleitores ainda não se posicionaram por receio de serem criticados ou agredidos por conhecidos ou familiares que têm opinião contrária.
O medo remonta principalmente às eleições de 2018, marcadas por intensos conflitos entre familiares, amigos ou conhecidos.
Esse cenário relacionado ao “voto do medo”, no entanto, deve ficar mais claro ao longo da próxima semana, conforme a avaliação dos dois núcleos das principais campanhas.
O “voto do medo” não é o mesmo que o chamado “voto envergonhado”. Esse segundo é considerado o voto daquele eleitor que, por exemplo, apoiou o PT nas últimas eleições e agora tenderia a apoiar o presidente da República, e vice-versa.
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