A disputa pela vaga de vice de Bolsonaro em 2022
Até o próprio Hamilton Mourão já disse publicamente que não será novamente vice na chapa presidencial encabeçada por Jair Bolsonaro em 2022. Ainda antes da pandemia, quando já havia ficado claro que a relação entre o presidente e o vice não era a das melhores, uma disputa pela vaga ao lado de Bolsonaro na busca pela reeleição começou nos bastidores de Brasília...
Até o próprio Hamilton Mourão já disse publicamente que não será novamente vice na chapa presidencial encabeçada por Jair Bolsonaro em 2022.
Ainda antes da pandemia, quando já havia ficado claro que a relação entre o presidente e o vice não era a das melhores, uma disputa pela vaga ao lado de Bolsonaro na busca pela reeleição começou nos bastidores de Brasília.
O deputado Marco Feliciano, hoje no Republicanos, partido ligado à Igreja Universal, foi um dos primeiros a se colocar no jogo, ao pedir o impeachment de Mourão. “Estou à disposição do presidente [para ser vice]”, já escancarou Feliciano.
Nas coxias do Palácio do Planalto, fala-se que Bolsonaro poderá buscar um “terrivelmente evangélico” para a próxima vaga no STF, mas também para o cargo de vice, ciente de que os evangélicos ainda são base importante de apoio do seu governo.
O nome da atual ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, já foi citado nos bastidores. Quanto questionada sobre o assunto, ela costuma responder que não é candidata a nada e que, se o presidente assim desejar, ficará no cargo de ministra até dezembro de 2022.
A atuação do senador Marcos Rogério (DEM) na CPI da Covid, em defesa do governo federal, fez observadores da cena política imaginarem que ele também estaria de olho na vaga de vice em 2022.
“Isso jamais existiu ou foi cogitado. Está fora de qualquer raio de discussão. Querem desviar o foco, especialmente agora que as investigações devem avançar para estados e municípios”, afirmou a este site Rogério, que é ligado à Assembleia de Deus. Em 2022, ele pode acabar tentando o governo de seu estado, Rondônia.
Outro nome que surgiu na bolsa de apostas é o do deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança, da ala bolsonarista do PSL na Câmara, que foi ventilado igualmente nas eleições de 2018.
Já sopraram no ouvido do presidente também o nome de Fábio Faria, ministro das Comunicações, mas este quer mesmo é ser senador pelo Rio Grande do Norte.
Antes de decidir seu vice, no entanto, Bolsonaro precisará encontrar um partido para concorrer no ano que vem.
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