A dificuldade do governo para avançar duas MPs estratégicas
O governo teve dificuldades para costurar um acordo e garantir o andamento de duas das principais medidas provisórias em análise pelo Congresso Nacional instaladas nesta terça-feira (11), a MP da reestruturação da Esplanada...
O governo teve dificuldades para costurar um acordo e garantir o andamento de duas das principais medidas provisórias em análise pelo Congresso Nacional instaladas nesta terça-feira (11), a MP da reestruturação da Esplanada —que permite a Lula operar com 37 ministérios— demorou para encontrar seu relator; a MP do Bolsa Família segue sem um responsável.
Graças a um acordo travado entre Câmara e Senado, os relatores sairão da primeira Casa, enquanto a segunda cuidará de presidir os trabalhos das comissões mistas. Na MP da reestruturação da Esplanada, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) foi apontado presidente da comissão mista, mas apenas depois da suspensão dos trabalhos que um nome apareceu para comandar a relatoria: será o de Isnaldo Bulhões (MDB-AL).
O alagoano disse a jornalistas que “O presidente Arthur [Lira, PP-AL] participou de todas as conversas. Mostrou interesse no apoio e queremos superar isso de as duas casas não estão se entendendo.”
Já a comissão sobre a MP do Bolsa Família, presidida por Fabiano Contarato (PT-ES), ainda segue sem responsável pelo texto. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) reclamou publicamente da dificuldade em se articular um nome para a questão.
As MPs são uma das principais apresentadas por Lula em seu início de mandato. Até o próprio Isnaldo reconheceu que o Planalto poderá ter dificuldades ao testar suas bases na Câmara e no Senado.
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