A defesa dos direitos desumanos
Ainda reverbera a audiência promovida ontem, 8, pela Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados sobre a "Crise humanitária na Faixa de Gaza". A comissão...
Ainda reverbera a audiência promovida ontem, 8, pela Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados sobre a “Crise humanitária na Faixa de Gaza”. A comissão é presidida pela deputada Luizianne Lins (PT-CE). Um trecho da reunião que circula em vídeo pelas redes sociais resume o espírito de seus participantes. “E viva a luta do povo palestino, Estado de Israel, Estado assassino”, gritam, empunhado cartazes com inscrições como “Não à ocupação de Gaza”, “Abaixo o genocídio israelense contra os palestinos”, “Cessar-fogo já” e “Palestina livre”.
O PT na Câmara titulou assim a nota sobre a audiência publicada em seu site: “Oriente Médio: Ato público condena genocídio contra o povo palestino”. Segue a descrição petista do que ocorreu: “Parlamentares petistas e de outros partidos de esquerda (Psol e PCdoB), embaixadores de países árabes e representantes de entidades brasileiras que apoiam a causa palestina, participaram na tarde desta quarta-feira (8) de um ato público na Câmara dos Deputados contra o genocídio em curso praticado pelas forças militares do Estado de Israel contra o povo palestino”.
"E viva a luta do povo palestino, Estado de Israel, Estado assassino", gritam participantes de audiência promovida por partidos de esquerda na Comissão de Direitos Humanos da Câmara nesta quarta. https://t.co/lLoY3DFfpk pic.twitter.com/gZ3SVpuanQ
— O Antagonista (@o_antagonista) November 9, 2023
Além de parlamentares de PT, PSOL e PCdoB e de sua respectiva militância partidária, participaram da audiência os embaixadores de Palestina, Argélia, Egito, Irã, Líbia, Líbano, Qatar, Síria, Tunísia, Turquia, Liga Árabe, Cuba e Venezuela.
Israel deixou a Faixa de Gaza em 2005. A população local estaria em melhores condições se os terroristas do Hamas não tivessem invadido o território israelense para exterminar 1.400 pessoas e levar outras 240 para Gaza como reféns, nem utilizasse civis palestinos como escudos humanos enquanto continuam tentando matar judeus com disparo de foguetes, 800 dos quais já caíram na própria Faixa, como aconteceu no caso do hospital Al-Ahli.
Mas o cinismo da esquerda lulista — na política, no meio acadêmico e na imprensa — produz esse ativismo juvenil perverso, alinhado ao discurso dos mantenedores do Holocausto.
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