A Crusoé tem lado
A Crusoé completa 3 anos de existência neste início de maio. Desde que foi lançada, o diretor de redação, Rodrigo Rangel, e a equipe dos valorosos repórteres comandada por ele vêm cumprindo com muita coragem a missão que lhes foi proposta: a de fiscalizar TODOS os poderes. O que isso significa? Significa que a Crusoé não faz reportagens investigativas apenas sobre deputados e senadores. Que não se atém apenas a vigiar o que ocorre no Palácio do Planalto. Não. A Crusoé também fiscaliza os movimentos nos bastidores do Supremo Tribunal Federal e demais tribunais superiores...
A Crusoé completa 3 anos de existência neste início de maio. Desde que foi lançada, o diretor de redação, Rodrigo Rangel, e a equipe dos valorosos repórteres comandada por ele vêm cumprindo com muita coragem a missão que lhes foi proposta: a de fiscalizar TODOS os poderes. O que isso significa? Significa que a Crusoé não faz reportagens investigativas apenas sobre deputados e senadores. Que não se atém apenas a vigiar o que ocorre no Palácio do Planalto. Não. A Crusoé também fiscaliza os movimentos nos bastidores do Supremo Tribunal Federal e demais tribunais superiores.
Se você ainda não prestou atenção na diferença, faça isso, por favor: todas as grandes revelações sobre a cúpula do Judiciário brasileiro são frutos das investigações jornalísticas promovidas pela Crusoé. A revista foi até censurada, em 2019, por causa da matéria “O amigo do amigo de meu pai”. O que nos fez lembrar a frase de Rui Barbosa: “A pior ditadura é a do Poder Judiciário, contra ela não há quem recorrer”. No entanto, mesmo com a censura, os jornalistas da Crusoé não se intimidaram e continuaram fazer o seu trabalho. E a fazer diferença. Sem desmerecer nossos concorrentes, o fato é que, até o surgimento da Crusoé, o Poder Judiciário permanecia blindado contra o jornalismo investigativo. Essa blindagem era — e é — ruim para o país e para o próprio Judiciário. Para a democracia. Assim como os outros poderes, ele precisa estar sob escrutínio da sociedade, porque é a transparência que também o aprimora.
As reportagens sobre o Judiciário publicadas pela Crusoé quase nunca são repercutidas por outros veículos de imprensa. O tabu permanece, mas temos certeza de que, com o tempo, a blindagem desaparecerá. Até lá, o único lugar onde você pode ter certeza de que os tribunais superiores estarão permanentemente sob vigilância é a Crusoé. Rodrigo Rangel e sua equipe não têm medo e sabem que a imprensa realmente livre é um dos pilares da democracia representativa e plural.
Obviamente, pagamos um preço pela coragem: a revista vive exclusivamente das suas assinaturas. Por isso, para nós, é essencial contar com você como assinante. Sabemos que você recebe mensagens todos os dias de gente querendo apoio para o jornalismo independente. Todos merecem um lugar ao sol, está certo, mas o fato é que a imprensa brasileira perderia boa parte da sua independência se a Crusoé não existisse. Sabemos que os tempos estão difíceis, o dinheiro anda curto. Pedimos apenas que você veja a assinatura da Crusoé como um investimento — um investimento em você, que ficará verdadeiramente informado sobre tudo o que ocorre nos bastidores de TODOS os poderes, e um investimento no Brasil, que precisa de fiscalização jornalística nas diferentes esferas, para que o ambiente não fique tóxico para você, o seu trabalho e os seus investimentos. O país é seu, não deles. Tenha sempre em mente que o que ocorre em Brasília é pago por você nas suas contas, na sua vida, nas vidas dos seus filhos. A Crusoé não perde isso de vista e tem lado, sim. Ela não é petista, bolsonarista, tucana ou de qualquer outro partido. O nosso lado é o seu. O nosso lado é o do Brasil.
Muito obrigado.
Um abraço,
Mario Sabino e Diogo Mainardi
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