A avaliação de ontem sobre a terceira via
No jantar com Lula na casa de Eunício Oliveira, caciques de vários partidos avaliaram as chances da chamada terceira via, que deverá apresentar um nome de consenso no dia 18 de maio. Simone Tebet foi citada, naturalmente, devido ao vínculo partidário com o anfitrião. Na avaliação dos presentes...
No jantar com Lula na casa de Eunício Oliveira, caciques de vários partidos avaliaram as chances da chamada terceira via, que deverá apresentar um nome de consenso no dia 18 de maio. Simone Tebet foi citada, naturalmente, devido ao vínculo partidário com o anfitrião.
Na avaliação dos presentes, Tebet não tem chance de encabeçar uma chapa alternativa. “Ela é uma boa senadora, mas não tem cacife para uma disputa nacional. Não conversa com a base, não tem charme para dentro da legenda”, disse um veterano emedebista. “Ela no MDB tem 14 diretórios, mas nunca ligou para nenhum”, exemplifica.
A impressão sobre João Doria é a de que também não vinga, pois “se perdeu no marketing, apesar de ser o pai da vacina”. Eduardo Leite é visto como “obcecado” pela campanha, mas tampouco tem apoio interno.
E Luciano Bivar? “Não vai para lugar algum. Não adianta ter R$ 1,5 bilhão de fundo eleitoral. Eleição tem teto de gastos”, responde outro dirigente. O nome de Sergio Moro nem sequer foi citado.
Para o próprio Eunício, como mostramos mais cedo, a tendência é a polarização. Lula e seus interlocutores dizem que o presidente tem “tem 30% de apoio, mas 60% de rejeição. Logo, tem 30% negativos.” Mas a rejeição de Lula também é alta, acima de 40%. Por isso, o petista foi aconselhado a restringir seu discurso à economia popular e promessas para acabar com a fome e a miséria.
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