Moro contra o sistema da corrupção
Sergio Pardellas, na Crusoé, resenha o livro de memórias de Sergio Moro. Leia um trecho: A autobiografia “Sergio Moro – Contra o sistema da corrupção” (Editora Sextante), que chega nesta terça-feira, 30, às livrarias, mostra que o ex-juiz é “ele e sua circunstância”, como diz a máxima de Ortega Y Gasset. Ou seja, para entender seus movimentos é preciso levar em consideração o que o circunda e o contexto histórico em que ele se insere...
Sergio Pardellas, na Crusoé, resenha o livro de memórias de Sergio Moro.
Leia um trecho:
A autobiografia “Sergio Moro – Contra o sistema da corrupção” (Editora Sextante), que chega nesta terça-feira, 30, às livrarias, mostra que o ex-juiz é “ele e sua circunstância”, como diz a máxima de Ortega Y Gasset. Ou seja, para entender seus movimentos é preciso levar em consideração o que o circunda e o contexto histórico em que ele se insere (…).
No livro, para além da preocupação em esclarecer suas escolhas e atitudes em momentos nevrálgicos da história recente do país, Moro revela os bastidores da Lava Jato, defende seu legado, narra em detalhes o processo de fritura ao qual foi submetido nos meses que antecederam o rompimento com Jair Bolsonaro, e joga luz sobre o esforço do presidente em proteger seus filhos, em especial, o “01” Flávio Bolsonaro.
Num dos trechos da obra, o ex-ministro rememora a decisão do então presidente do STF, Dias Toffoli, de julho de 2019, de suspender liminarmente todas as investigações instauradas com base em relatórios do Coaf. A liminar de Toffoli beneficiou o primogênito do presidente da República, pois entre os processos suspensos estava o inquérito que apurava as transações financeiras do notório Fabrício Queiroz e de Flávio Bolsonaro. Segundo narra Moro, a decisão foi comemorada no Planalto. “Enquanto o Supremo não resolvia a questão, havia o dilema de como, dentro do governo, seria possível questionar uma decisão judicial benéfica ao filho do presidente. Aquele era o momento em que o governante deveria adotar uma postura de estadista, colocando os interesses do país acima dos pessoais, ainda que o próprio filho fosse afetado”, escreve o ex-juiz.
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