Por que o Brasil está se retirando de missão de paz no Líbano
Na semana passada, o Ministério da Defesa determinou que o navio de guerra da Marinha deixe a força-tarefa marítima das Nações Unidas no Líbano, a Unifil, criada para acompanhar a retirada das tropas israelenses. A pasta justificou a retirada alegando que a ONU já...
Na semana passada, o Ministério da Defesa determinou que o navio de guerra da Marinha deixe a força-tarefa marítima das Nações Unidas no Líbano, a Unifil, criada para acompanhar a retirada das tropas israelenses.
A pasta justificou a retirada alegando que a ONU já delegou as atribuições, atualmente sob comando do Brasil, a outros estados-membros, que vão substituir a capacidade militar brasileira a partir de dezembro.
Questões diplomáticas, porém, foram vitais para a decisão brasileira, informa a Crusoé.
“A força-tarefa incomoda Israel porque contribui para que o Líbano desenvolva sua própria Marinha. De igual modo, os libaneses demonstram desconforto quando percebem que a Unifil pende para o lado israelense. Nos corredores do Itamaraty, diplomatas avaliam que o Brasil perdeu a condição de neutralidade para comandar a Força ao se aproximar politicamente de Jerusalém.”
Leia aqui a reportagem completa.
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