230 revistas científicas chamam aquecimento global de “maior ameaça” à saúde pública
Mais de 230 revistas científicas publicaram nesta segunda (6) um artigo que chama o aquecimento global de maior ameaça à saúde pública. "A maior ameaça à saúde pública global é o fracasso contínuo dos líderes mundiais em...
Mais de 230 revistas científicas publicaram nesta segunda (6) um artigo que chama o aquecimento global de maior ameaça à saúde pública.
“A maior ameaça à saúde pública global é o fracasso contínuo dos líderes mundiais em manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5°C e restaurar a natureza. Mudanças urgentes em toda a sociedade devem ser feitas e levarão a um mundo mais justo e saudável”, diz o texto, publicado em revistas como a Lancet, o Journal of the American Medical Association (JAMA) e o British Medical Journal (BMJ).
“Nós, como editores de revistas de saúde, fazemos um apelo aos governantes e outros líderes para agirem, marcando 2021 como o ano em que o mundo finalmente muda de rumo”.
O texto é assinado por 18 editores de revistas científicas, entre eles o médico Carlos Augusto Monteiro, da Revista de Saúde Pública, da USP.
“A saúde já está sendo prejudicada pelo aumento da temperatura global e pela destruição do mundo natural, situação para a qual os profissionais de saúde vêm chamando a atenção há décadas.
A ciência é inequívoca; um aumento global de 1,5°C acima da média pré-industrial e a perda contínua da biodiversidade trazem danos catastróficos à saúde que serão impossíveis de reverter. Apesar da preocupação necessária do mundo com a covid-19, não podemos esperar que a pandemia passe para então reduzirmos rapidamente as emissões”.
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