Lula encheu o saco?
Falta de paciência do chefe do Poder Executivo, conforme as lideranças, é apontada como um dos principais entraves da atual gestão
Integrantes do Palácio do Planalto e líderes do Congresso Nacional têm afirmado que o presidente Lula perdeu a paciência para lidar com questões de articulação política ao longo do seu terceiro mandato.
Uma postura totalmente diferente da adotada nos governos Lula 1 e Lula 2.
E essa falta de paciência do chefe do Poder Executivo, conforme as lideranças, é apontada como um dos principais entraves da atual gestão.
Como temos registrado, o governo Lula ainda não conseguiu superar as derrotas sofridas durante a sessão de vetos de 28 de maio. Naquele dia, a gestão petista sofreu vários revezes, principalmente na pauta de costumes.
Na avaliação de integrantes do Congresso, entre os principais erros de Lula, estão a falta de autonomia para ministros e líderes governistas de Senado e Câmara – já que, em várias situações, essas lideranças são desautorizadas por integrantes do governo como o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa – e a indisposição de Lula em manter um diálogo frequente com deputados e senadores.
Lula vai conseguir virar o jogo?
Agora, a expectativa é que Lula retome as conversas com lideranças de diversas siglas, inclusive algumas que tem vários deputados na oposição, como o PP, por exemplo.
Nesta segunda-feira, após a reunião semanal com Lula, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o petista deve participar mais da articulação política. Algo que deve ocorrer apenas na semana que vem, já que Lula viaja para a Europa nesta quarta-feira.
A segunda reunião de coordenação política durou apenas 40 minutos.
Apenas para lembrar, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, minimizou as derrotas sofridas pelo governo na sessão do Congresso Nacional na primeira reunião de avaliação da articulação política petista, na semana passada.
“Nada do que aconteceu na sessão do Congresso surpreendeu os articuladores do governo. Não vamos perder o mata-mata, não estamos sendo derrotados naquilo que é essencial. Temos muita consciência dessas prioridades”, afirmou Padilha na semana passada.
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