Israel sob forte ataque; também no Brasil
O antissemitismo vem crescendo exponencialmente em todo o mundo. No Brasil, o mesmo vem ocorrendo sob olhares cúmplices do governo federal
Nunca antes na história deste país, como costuma se referir a si mesmo e a seus feitos imaginários o presidente Lula, Israel foi tão – simultânea e virulentamente – atacado politicamente no Brasil.
Historicamente, sempre que sob governos petistas – o que vale dizer, 16 dos últimos quase 22 anos -, Israel é condenado pela diplomacia brasileira, bem como, sempre, por todos os partidos e políticos de esquerda do país.
Permitam-me uma pequena observação antes de eu prosseguir: falta de coerência dessa gente não é. Afinal, quem se alia a ditadores, ditaduras e grupos terroristas sanguinários mundo afora, tem mais é de se postar contra, e combater a única democracia do Oriente Médio.
Ordem unida
Porém, o movimento sincronizado – por coincidência ou premeditadamente orquestrado -, destes últimos dias contra os judeus, chama sobremaneira a atenção, seja pela frequência, virulência ou o método em curso.
O presidente da República já vinha atuando como uma espécie de porta-voz do Hamas no Brasil. Sem jamais checar a veracidade dos fatos, Lula ecoa toda e qualquer notícia sobre a guerra entre os terroristas do Hamas – e agora, novamente, do Hezbollah – e Israel, obviamente, sempre de forma contrária aos judeus.
Para piorar, o chefão petista, por conta própria, inventa e infla o número de mortos, e já chegou ao cúmulo de falar em “Milhões de mulheres e crianças assassinadas pelo governo genocida de Israel“. Aliás, a alma mais honesta deste país acusou o governo israelense de agir como “Hitler fez com os judeus no Holocausto“.
Escalada antissemita
Seu assessor especial, o ex-chanceler Celso Amorim, é outro que ataca Israel, defende os terroristas islâmicos e reverbera – igualmente tendo como única fonte o próprio Hamas – números e notícias que corroboram a farsa sobre “genocídio” em Gaza.
Poucos dias atrás, foi a vez do “eterno todo-poderoso” do PT, José Dirceu, ganhar espaço relevante na imprensa, notadamente – para não variar – na Folha de São Paulo, e em entrevista desferiu petardos preconceituosos e mentirosos, chegando ao cúmulo de inventar uma condenação “Transitado em julgado no mundo” contra Israel por genocídio.
Em vídeo que circula pelas redes nesta quinta-feira (26), um militante do PSTU, em nome do próprio partido, durante uma palestra, defende aberta e publicamente o fim de Israel, e declara-se aliado do grupo terrorista Hamas. Sim. Aliado aos bárbaros que assassinaram jovens e crianças, decapitaram e queimaram vivos bebês, espancaram e mataram idosos em frente às famílias, violentaram mulheres e sequestraram mais de 250 pessoas no infame 7 de outubro de 2023.
Lágrima (abraço) de crocodilo
Também hoje, circula pelos sites a imagem do abraço fraterno (acima), sincero e carinhoso entre Lula e Mahmoud Abbas, o líder da Autoridade Palestina, na Cisjordânia. Isso depois de, na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, o presidente brasileiro ter saudado a delegação palestina sem, contudo, fazer o mesmo em relação à diplomacia israelense.
O antissemitismo vem crescendo exponencialmente em todo o mundo. No Brasil, infelizmente, contrariando a fama de país hospitaleiro, inclusivo, acolhedor de todos os povos e religiões, o mesmo vem ocorrendo sob olhares – mais que coniventes – cúmplices do atual governo federal e de parte da classe política.
Não há israelense, judeu ou não, ou mesmo cidadão do mundo, judeu ou não, desde que minimamente civilizado, feliz com a tragédia humanitária em curso no Oriente Médio, resultante, única e exclusivamente, dos ataques terroristas contra Israel por grupos sanguinários, financiados pelo Irã (principalmente), cujo governo tirânico, que assassina mulheres e homossexuais, é saudado com alegria pelo governo brasileiro de plantão.
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