As manipulações nos números de mortos em Gaza As manipulações nos números de mortos em Gaza
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As manipulações nos números de mortos em Gaza

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Alexandre Borges
2 minutos de leitura 11.03.2024 08:47 comentários
Análise

As manipulações nos números de mortos em Gaza

Que mundo é esse em que não se pode mais confiar na palavra de terrorista, não?

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As manipulações nos números de mortos em Gaza
Liderança do Hamas em evento do PCO. Reprodução/ PCO

O maior pauteiro da imprensa ocidental, quando o assunto é a guerra Israel x Hamas, é o famigerado “Ministério da Saúde de Gaza”. Em recente matéria da revista judaica Tablet Magazine, seus principais dados foram colocados em dúvida. Que mundo é esse em que não se pode mais confiar na palavra de terrorista, não?

Segundo os propagandistas do Hamas, as vítimas civis desde o início do conflito seriam de mais de 30.000, com uma proporção alta de mulheres e crianças. Essas estatísticas, ecoadas até mesmo por figuras da administração Biden e, claro, pela ONU, deveriam levantar questões sobre sua veracidade.

Uma análise estatística inicial das contagens diárias de vítimas divulgadas pelo terror revela uma regularidade e uma variação diária pouco prováveis em cenários de conflito. A expectativa natural seria de uma variação significativa a cada dia de guerra, já que nem todos os dias são iguais e deveria haver, caso refletissem a verdade, picos e vales nos números.

A falta de correlação estatística entre as mortes reportadas de mulheres e crianças, junto a uma correlação negativa forte entre as mortes de homens e mulheres, aponta para a improbabilidade dos números divulgados. Tais padrões estatísticos são, no mínimo, atípicos.

Inconsistências nos relatórios, como números que implicam homens “ressuscitados” e a admissão posterior do Hamas da perda de 6.000 terroristas contradizem a narrativa inicial de que a maioria das vítimas seria de civis não combatentes.

As discrepâncias nos dados reportados e as evidências de manipulação ressaltam a importância de uma análise independente das estatísticas de vítimas em Gaza, mas em tempos de sensacionalismo e sinalizações frívolas de virtude, quem se importa com a verdade?

Diz a postagem da embaixada israelense nos EUA:

“Aqui está o problema com estes dados: os números não são reais… Se os números do Hamas forem falsos ou fraudulentos de alguma forma, pode haver provas nos próprios números que possam demonstrá-lo”

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