O deputado federal Marcelo Lima (PSB-SP) é alvo de uma ação no Tribunal Superior Eleitoral por infidelidade partidária, impetrada pelo Solidariedade. A ação pode beneficiar o presidente da sigla, ex-deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, que é suplente de Lima.

Em agosto, o TSE iniciou o julgamento do caso. O relator do caso, ministro André Ramos Tavares, votou pela perda do mandato, mas o julgamento foi suspenso após o pedido de vista do ministro Floriano de Azevedo Marques.

Eleito em 2022 com mais de 110 mil votos no estado de São Paulo, Lima foi alvo do Solidariedade após ter trocado a sigla pelo PSB, mas sem a anuência da executiva nacional. Paulinho foi condenado em 2020, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos e dois meses de reclusão, e pagamento de multa, pela prática de crimes contra o sistema financeiro nacional, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

A pena ainda não foi executada e é alvo de um recurso no próprio STF. Em junho último, o STF começou a analisar o último recurso de Paulinho, mas o processo foi suspenso por pedido de vistas do ministro Dias Toffoli.