Indiciamento é “medalha que carrego”, diz Zambelli sobre CPMI
A deputada Carla Zambelli (PL-SP) foi aos microfones da CPMI do 8 de Janeiro, nesta quarta-feira (18), para ironizar o indiciamento feito pela relatora Eliziane Gama (PSD-MA), nesta terça-feira (17). Para ela, é um elogio ter sido lembrada pelos líderes da comissão mista...
A deputada Carla Zambelli (PL-SP) foi aos microfones da CPMI do 8 de Janeiro, nesta quarta-feira (18), para ironizar o indiciamento feito pela relatora Eliziane Gama (PSD-MA), nesta terça-feira (17). Para ela, é um elogio ter sido lembrada pelos líderes da comissão mista.
“Eu vou dizer o que esse indiciamento [pela CPMI] representa para mim, relatora: é mais uma medalha que eu carrego no peito. É o mesmo indiciamento que Renan Calheiros fez contra mim na CPI da mentira e do Circo”, disse a parlamentar, se referindo ao seu indiciamento na CPI da Covid, em 2021 — onde também foi acusada de integrar um núcleo bolsonarista que operou contra a vacinação contra a Covid. “Vindo de vocês, é só mais uma medalha que eu vou carregar, de honestidade.”
Ela ainda se disse sim “extremista”— mas sim pela vista, contra as drogas e a favor do Estado de Israel.
As mais de mil páginas apresentadas pela relatora da comissão indiciam Zambelli por suposta associação criminosa, abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Eliziane afirma que a bolsonarista difundiu informações falsas sobre as urnas eletrônicas, além de ter feito a ponte entre Bolsonaro e o hacker Walter Delgatti Neto, da Vaza Jato.
“Uma das parlamentares mais atuantes no bolsonarismo, Carla Zambelli sempre aderiu às narrativas criadas pelo presidente da República para atacar as instituições brasileiras, sem a apresentação de qualquer prova“, destacou a relatora. O texto final, que ainda indiciou Jair Bolsonaro, Braga Netto, Augusto Heleno e outros generais, aponta para a ação de 61 pessoas por suposto envolvimento nos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes. O documento final deve ser aprovado na reunião de hoje, e em seguida ser apresentado a órgãos como a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Ela, no entanto, deixou o ex-ministro-chefe do GSI, Gonçalves Dias, de fora da lista de indiciados da CPMI.
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