Nobel da Paz premia ativista presa por protestar no Irã Nobel da Paz premia ativista presa por protestar no Irã
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Nobel da Paz premia ativista presa por protestar no Irã

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2 minutos de leitura 06.10.2023 07:15 comentários
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Nobel da Paz premia ativista presa por protestar no Irã

O Comitê Norueguês do Nobel decidiu atribuir o Prêmio Nobel da Paz 2023 para a ativista iraniana Narges Mohammadi, "pela sua luta contra a opressão das mulheres no Irã e...

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Nobel da Paz premia ativista presa por protestar no Irã
Foto: Divulgação/Nobel

O Comitê Norueguês do Nobel decidiu atribuir o Prêmio Nobel da Paz 2023 para a ativista iraniana Narges Mohammadi, “pela sua luta contra a opressão das mulheres no Irã e pela sua luta para promover os direitos humanos e a liberdade para todos”.

“O prêmio da paz deste ano também reconhece as centenas de milhares de pessoas que, no ano anterior, se manifestaram contra as políticas de discriminação e opressão do regime teocrático do Irã contra as mulheres. O lema adoptado pelos manifestantes – “Mulher – Vida – Liberdade” – expressa adequadamente a dedicação e o trabalho de Narges Mohammadi”, diz a instituição.

O comitê do Nobel descreve Narges Mohammadi como “uma mulher defensora dos direitos humanos e lutadora pela liberdade”. “A sua corajosa luta pela liberdade de expressão e pelo direito à independência acarretou enormes custos pessoais. Ao todo, o regime do Irã a prendeu 13 vezes, condenou-a cinco vezes e sentenciou-a a um total de 31 anos de prisão e 154 chicotadas”, diz o informativo sobre a premiação, que destaca ainda que ela segue presa.

O Parlamento iraniano aprovou em setembro um projeto de lei que visa a endurecer as penalidades para mulheres e meninas que não usam o hijab, véu obrigatório em locais públicos. O projeto, intitulado “Apoio à Cultura da Castidade e do Hijab”, foi aprovado por 152 votos contra 34.

Meses antes, em abril, o regime iraniano anunciou a instalação de câmeras e outros “meios inteligentes” para evitar “conflitos” em razão da aplicação da lei que obriga o uso do hijab. A decisão decorreu de um movimento iniciado após a morte de Mahsa Amini, uma jovem curda foi presa por usar “trajes impróprios” que morreu em um hospital três dias depois da detenção.

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