Faculdade de Direito da USP diz que negociações com grevistas acabaram
A direção da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) divulgou nesta quinta-feira (5) uma carta dizendo ter esgotado suas possibilidades de negociação com os alunos em greve...
A direção da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) divulgou nesta quinta-feira (5) uma carta dizendo ter esgotado suas possibilidades de negociação com os alunos em greve.
Segundo o documento, a escalada de pautas radicais e “descoladas da realidade” mostra interesses “pouco claros e distantes” das preocupações acadêmicas.
“Se os alunos —ou parte dos alunos— pretendem fazer ‘greve’, que continuem fazendo. Mas que saibam das consequências de seus atos”, disse o diretor da Faculdade de Direito da USP, Celso Fernandes Campilongo.
“A ‘greve’ não é dos professores. As aulas não serão repostas. Haverá perda do semestre para aqueles que não voltarem às atividades. Provavelmente, isso poderá causar prejuízos a todos e, mais imediatamente, àqueles que deveriam colar grau no final do ano”, acrescentou.
De acordo com a direção, as aulas serão retomadas on-line pelos professores “que assim desejarem fazer”.
Os estudantes reclamam da falta de professores e de investimentos na universidade. Conforme publicou o Estadão, 818 professores deixaram a Universidade de São Paulo entre 2014 e 2023, perda equivalente a 15% do quadro docente, sem que tenha diminuído o número de alunos.
Ontem, a USP anunciou que a liberação de 148 novas vagas para contratação de docentes, adicionais às 879 que já tinham sido aprovadas.
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